Não sei se foi merecido, mas hoje eu sinto na pele o que é ser sozinha.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Post de merda.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Setembro, o mês dos dezessete.
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sábado, 28 de agosto de 2010
Aflição.
Arranhar a parede com suas unhas nunca foi a terapia mais utilizada por você.
Falsa terapia, porém, terapia exata.
Costuma fazer tatuagens frequentemente sem nem pensar no quanto dói.
Filmes de terror não lhe perturba mais.
Tempestades gelam seu corpo e você finge não sentir os arrepios do frio.
Caminha em pedras de pontas finas apoiando seu calcanhar e falanges uniformemente.
Raspa a colher na panela, ambas de alumínio.
Não desperta em meios de pesadelos, procura encontrar sua continuidade.
Sua dor interior é tão maior e intensa que suas dores de agonia exterior, que chegam a ser capazes de supri-las.
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domingo, 1 de agosto de 2010
Senhorita Dolores.
Ninguém entenderá sua tristeza. Ou melhor, ninguém sentirá sua dor.
Estimá-la está cada vez mais fácil, entender o que sente está meramente impossível.
Ela evoluiu ... assim como era para você evoluir. Está numa fase diferente das outras fases, porém, não deixa de estar dolorosa.
Um tipo de masoquismo sentimental, um nó quase cego na garganta e os olhos sempre cansados e pesados de sono.
Esta noite está tão fria e tão escura como meus lábios congelados de sorvete de uva.
Não se sabe muito bem o que se quer, o que se gosta ... a vontade está voltada para uma viagem de devaneios coberta de neve e olhos desbotados quase sem cor, da cor do vazio que busca esperança.
O som do piano passava a impressão de centenas de caixas de som ligadas a ele. Impossível não chegar aos meus ouvidos, comandando os sentidos seguidos de apreciação.
Guiou-me como dizem Deus guiar os passos de um fracasso.
Meus olhos causaram impacto ao ver aquele concerto. Era cercado de pessoas com olhos iguais aos meus, porém o minúsculo verde de esperança dos meus olhos sumiam perto do pontinho verde de esperança dos olhos dos que lá estavam.
E quando eles sorriram, o ponto verde ficava cada vez maior. E brilhavam tanto que chegavam a machucar minha pupila e a enrugar esta área tristonha e carregada de negatividade.
Gritei. Isso não foi o suficiente para que a canção se calasse, para que seus olhares se desviassem e para que a busca da felicidade desistisse de mim.
A maldita era persistente e queria chegar até mim.
Cada vez mais meus olhos escureciam, cada vez mais rude eu me acostumava a ser.
Mesmo assim ela não desistiu de mim.
Eu não entendia o porque desse merecimento, eu me desmerecia cada vez mais e essa escuridão invadia tanto o meu ser a ponto de...
Desistir dela.
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domingo, 30 de maio de 2010
Sermão de ironia.
E se daqui a um tempo você decidir abrir os olhos pra enxergar realmente tudo o que vê e deparar com a realidade cruel que precisa viver sem ter como escapar pois você já se tornou covarde.
Pensar que um dia ja foi corajoso, que ja foi bom o bastante para fazer as pessoas que você ama te amarem cada vez mais ou simplesmente aceitar que amor você não precisa dar, que você é o responsável por deixar tudo isso começar, por controlar o fim e personalizar seu meio.
Egocêntrico, egoísta. Melhor ser assim do que engolir as sujeiras que ouve por aí sem poder agir, sem ter força suficiente que lhe encoraje a mudar tudo aquilo que errado a humanidade julga.
Quem consegue? Todos são? Ninguém quer ser, mas é.
Piração, mergulhar na perdição sem respeitar os que dizem ter respeito pela sua opinião.
Diga algo, um copo de decepção por desconsiderarem seu pensamento, por dispersão em seguir teu raciocínio, por simplesmente existir a hierarquia de ouvir e abaixar a cabeça.
Forte é aquele que é bem sucedido na vida e fraco é aquele que vive no mundo da perdição.
Porque a brisa é curtir a brisa, sentir-se herói com a heroína.
Tudo se resume em dinheiro, cachaça, sexo e drogas.
O resto é tudo para tentar tirar o peso do errado que você fez um dia. Se não fez, ocupa a cabeça para não pensar mais naquilo que lhe atrai, que lhe curia.
Malditos males que gritam em nossos ouvidos e nos fazem insuficientes para nós mesmos.
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segunda-feira, 26 de abril de 2010
Todos os palavrões do mundo para um texto escrito agora.
Falaram coisas para você que lhe interessou. Disseram-lhe que é fácil acreditar nas coisas mais simples da vida mudando um olhar seu. Mudando o seu jeito de olhar as coisas do mundo, seu jeito de interpretar cada palavra e cada gesto de uma pessoa, seu jeito de agir sob determinados obstáculos que a vida impõe.
Na verdade, você sempre soube o que deveria fazer, você sempre soube que para mudar bastava querer, bastava agir. Fácil era dizer, difícil sempre foi o fazer.
Vamos colocar isso de passado para presente, de você para eu mesma.
Em meus olhos existe sede de viver e dificuldade de aceitar a vida.
Talvez medo de me encontrar e me decepcionar, insegurança do meu próprio ser.
Acordar, tomar um café da manhã, mergulhar na água de um chuveiro, ficar horas na frente do espelho me arrumando, ir para o colégio, sentar na cadeira de uma sala de aula, olhar para os professores e alunos como se eu estivesse olhando para o nada, chegar em casa, colocar o pijama, acessar a internet, procurar algo para postar no Heart sick and eyes filled up with blue e finalmente fazer o que mais espero em um dia de rotina, ter sono e ir dormir.
Pesadelos destroem minha noite e com sono tudo funciona menos do que normal.
A rotina é sempre a mesma porque é rotina. Tudo acaba se tornando tédio.
Sair, não desperdiçar tempo no fazer nada, ler, estudar, praticar esportes, assistir peças de teatro, ouvir mais músicas, andar, fazer cursos, ajudar, sorrir, se divertir, fazer amigos, idolatrar tudo de bom que o mundo tem de oferecer e tentar melhorar as coisas ruins que estão em meu alcance.
Mudar é preciso, estou chegando ao limite da minha tolerância.
Será que isso é o suficiente para mudar?
Eu sou a consciência sem a atitude, o inconformismo de se conformar.
Meu eu é tolo e idiota por apenas pensar e ainda, de forma errada.
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terça-feira, 30 de março de 2010
Nós que fomos e seremos.
Recém-nascido chora sem saber o que ele é e onde ele está (insegurança). Tudo é maior que ele, tudo o deixa inferior (medo).
Bebê lhe abraça forte, olha nos seus olhos e sabe que ele pertence a você. Então sorri. (confiança)
Criança não cansa. Brinca, chora, dorme e uma doce conquista sua intensa felicidade. (alegria)
Adolescentes trocam saliva com as mais diferentes garotas (os), tomam grande quantidade de bebidas alcoólicas, fumam cigarros, usam drogas, passam mal, voltam para os braços dos pais, se curam, voltam a fazer as mesmas coisas que lhes faziam mal. Para eles esse é o grande sentido de aproveitar a vida.
Adolescentes acordam, tomam seu café da manhã, estudam, vão pra escola, estudam, chegam em casa, jantam, estudam. Nos fins de semana, estudam. Não podem se divertir porque precisam estudar.
Adolescentes choram, se cortam, se excluem, se martirizam, se questionam, se confundem, se entristecem, se suicidam.
Adultos são as consequências das falhas que cometeram na adolescência. Com seus sentimentos aguçados demais ou simplesmente, sem sentimento algum.
Ir para a igreja, usar drogas, estudar, responder os pais, beber, praticar esportes, matar, doar dinheiro aos pobres, ler, amar, odiar, sofrer, sorrir.
Quais são as suas provas do certo e do errado?
Generalizando, todos são pessoas descontentes tentando achar alguma maneira de esquecer a dúvida de estar aqui. Alguns procuram maneiras que julgam positivas, outros procuram as negativas, mas no fundo, sabem que nada faz o menor sentido.
Senso comum nos ajuda a continuar.
Postado por andressa às 17:03 0 comentários